sexta-feira, 1 de julho de 2011

Coisas de Caio Fernando Abreu



Não importa quanto vai durar - é infinito agora.


Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica
de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro


Sinto uma falta absurda de você.
Ficou um vazio que ninguém (pre)enche
E penso e repenso e trepenso em você


Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter
desaprendido o jeito. É muito difícil ficar adulto.


Tinha esquecido o perigo que é colocar o seu coração
nas mãos do outro e dizer: toma, faz o que quiser.


Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro
um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo.


Fui ser feliz, e não volto!

Um comentário:

RAUL POUGH disse...

Trepensar alguém... putz!