sexta-feira, 8 de julho de 2011

Às folhas mortas


   
Folhas mortas
Já não me incomodam
Não ocupam mais espaço
No meu arvoredo
Elas pintam o chão
Decorando a paisagem
Da primavera que vai
E outras folhas verdes virão
Em companhia das flores
Que o vento traz
Há o tempo de nascer
Onde tudo é força
Há o tempo de brotar
Na palma da mão
Há o tempo de florir o coração
De frutificar na ilusão
E de perder as folhas que secarão.
 
 
LUZIA MEDEIROS

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