quinta-feira, 1 de setembro de 2011

febre


A pele... morena.
A noite... em poema.
Taças e desejos expostos
e a vida, assim à postos,
faz você dançar para mim. 
            
O que havia sobrado
de engano e medo,
escreve agora um enredo,
improvável e sutil. 
           
Ah, por onde andavas?
Em que planeta estavas
que não quis me acudir?
E como fingir ou fugir
desse teu jeito?
Logo eu, bom sujeito,
mas assim… poeta de mim. 
           
Hoje, enfim: quase musa…
Perfeita em minha vida confusa,
e nessa minha eterna febre.
Deixemos, então…
que a vida, celebre. 
           

  ANDERSON JULIO LOBONE

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